A Ponte Seca, que passa hoje sobre a Avenida Presidente Vargas, marca o caminho por onde passavam os trens que chegavam e saíam de Bagé, no Rio Grande do Sul.
Projetada por Eugênio Oberst e construída por seu filho, Eng. Carlos Frederico Salton Oberst.
‘’Em 1874 foi assinado um contrato que dotaria a viação férrea de uma ligação por trilhos entre Rio Grande e a cidade de Alegrete, passando por Bagé. O primeiro trecho foi de Bagé para a zona sudeste levando e trazendo carga para o porto de Rio Grande, já importante via de escoamento da produção dos campos desta região. Ficou pronto em 2 de dezembro de 1884. Somente 13 anos depois ficou pronto o trecho que ligaria Bagé a Alegrete, quando se inaugurou Bagé-São Sebastião. Aí a ponte seca, que possibilitava a passagem aérea dos trens sobre a Avenida Presidente Vargas, para chegada ou saída da gare dos trens, começou a ser usada. Especificamente a ponte não teve inauguração alguma, pois ela integrava o trecho que então teve ato inaugural.’’
Os trens começaram a transitar por ela em 20 de janeiro de 1897, mas comenta-se que a ponte já havia disso usada em 1896.
‘’Quando a estação férrea foi transferida para Santa Thereza e os trilhos deixaram de passar pela zona urbana, toda a linha férrea foi retirada, menos a ponte seca que lá está, intacta, imponente e se constituindo em um marco do passado de Bagé. E há de continuar, tenhamos o progresso que tivermos, pois ela é um símbolo do Bagé de todos os tempos.’’
Ponte Seca, antigamente _ Rua Félix da Cunha
Ponte Seca, hoje _ Avenida Presidente Vargas
Fonte:
www.alobage.com.br
Pesquisas da historiadora Elizabeth Fagundes.
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Texto de autoria da Arquiteta e Urbanista Vanessa De Negri
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