Características plásticas:
idealização das formas;
elegância: correção das ilusões de ótica através do êntasis;
valorização da volumetria: as edificações devem ser visualizadas como corpos no espaço;
aplicação da proporção áurea: retângulo áureo (ex. Partenon);
decoração: policromia, baixos relevos, temática sobre os deuses, folhas de acanto…
Materiais e sistemas construtivos:
– Pedra (mármore);
argila (construções secundárias);
madeiras (coberturas).
– Trílito (sistema arquitravado: duas colunas e uma arquitrave); telhados inclinados em duas águas, com vigas de madeira e telhas de alabastro e cerâmica.
Nas construções, amarravam as pedras com grampos de ferro, e as juntas se apresentavam com extrema perfeição e encaixe, sendo assentadas por meio alavancas. Nos telhados era empregada a madeira e todas as peças sofriam o esforço da compressão.
As edificações obedeciam a uma fisionomia relativamente permanente, constituída por: embasamento + colunas + entablamento, sendo as colunas, por sua vez, subdivididas em alguns casos em: base + fuste + capitel, e o entablamento em: arquitrave + friso + cornija.
A arquitetura grega ganha beleza e sobriedade em suas linhas com as colunas de ordem dórica, jônica e coríntia.
Tipos de construções:
– Templos: se desenvolveram a partir da forma do Megaron Micênico (sala central com um teto inclinado sobre a cela (naos), ou câmara, cujas paredes laterais se alongam para frente formando um vestíbulo – área de entrada – aberto de um lado – pronaos).
– Bouleuterion: sede do conselho ou da assembléia de cidadãos possuía planta retangular dividida em: pórtico que servia de entrada a um átrio; e uma sala de deliberações com forma circular.
– Ágora: praça pública.
– Teatros: eram construídos nas encostas das colinas e possuía três compartimentos: cena (tribuna), retangular, pouco profunda e cercada por paredes; orquestra, semicírculo reservado ao coro; e arquibancadas, com degraus esculpidos na terra em semicírculo, o que resolve dois problemas das construções: a estabilidade e a visibilidade.
– Estádios: local para realização de corridas a pé e lutas.
– Propileu: pórtico com colunatas que davam acesso a acrópole.
– Ginásio: pátio de esportes, também usado por filósofos para lecionarem e se reunirem.
– Estoa: edifício com galerias para uso comercial (rodeava a ágora).
– Acrópole: recinto sagrado formado por um conjunto de templos.
– Residências: a planta da casa grega derivou do Megaron; era uma casa introvertida, onde seus compartimentos ficavam agrupados em torno de uma pátio.
– A cidade grega: cidades-estados: cidade e território ao redor, com autonomia governativa e administrativa. Possuía muralhas em seu perímetro. A estrutura urbana apresentava uma conformação orgânica porque os bairros acompanhavam a topografia do terreno.
– Acrópole (cidade lata): zona fotificada com templos, destinada ao culto religioso e proteger os habitantes em caso de perigo.
– Parte baixa: ocupada por várias construções, como ginásios, teatros e ágora. A partir do século V a.C., as novas cidades e bairros seguiram um plano ordenado formando uma quadrícula (traçado hipodâmico).
Veja o post: História da Arquitetura Romana
Texto de autoria da Arquiteta e Urbanista Vanessa De Negri
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