Os 8 princípios da calçada

VÍDEOS jan 18, 2016 No Comments

Com este vídeo pretendemos chamar a tua atenção para as NOSSAS CALÇADAS que são espaços públicos destinados aos pedestres e que necessitam de cuidados e correções URGENTES para garantir a segurança de quem transita.

https://www.youtube.com/watch?v=OxGHBfBQaL8

Sempre procuramos relacionar os vídeos a algum conteúdo teórico incorporado no Blog, e hoje já que o assunto é o passeio público, iremos ver melhor quais são Os 8 princípios da calçada  _ segundo a Embarq Brasil.

”Andar a pé é o meio de transporte mais antigo e o mais recorrente em todo o mundo. A qualidade das calçadas, vias por onde as pessoas caminham, pode ser potencializada, de modo a atrair mais pedestres, tornando-se um espaço agradável, onde as pessoas querem estar”.


1_ Dimensionamento adequado

1 Dimensionamento adequado

A calçada é composta por uma faixa livre, onde transitam os pedestres, uma faixa de serviço, onde está alocado o mobiliário urbano, e uma faixa de transição, onde se dá o acesso às edificações. Ter conhecimento desses componentes facilita o dimensionamento adequado das calçadas.

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Mais informações sobre Composição e largura da calçada:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 53-55.

Ministério dos Transportes. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Publicação IPR – 740, 2010, p. 100-101.

Transport for London. Pedestrian Comfort Guidance for London. Guidance Document, first edition, 2010, p. 25.


2_ Superfície qualificada

2 Superfície qualificado

O pavimento da calçada deve ser regular, firme, estável e antiderrapante. Para assegurá-las, é necessário estar atento ao processo construtivo e à qualidade da mão-de-obra, não apenas ao projeto.

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Mais informações sobre Condições gerais do piso da calçada:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 39-40.






3_ Drenagem eficiente

3 Drenagem eficiente

Calçadas que acumulam água tornam-se inúteis para os pedestres, que acabam desviando sua rota pelo leito dos carros, arriscando a sua segurança.

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Mais informações sobre Inclinação transversal:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro. 2004, p. 53.

Ministério dos Transportes. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Publicação IPR – 740, 2010, p. 103.


4_ Acessibilidade universal

4 Acessibilidade

A calçada, como espaço público, deve ser acessível a pessoas com diversas características antropométricas e sensoriais: desde pessoas com restrição de mobilidade, como usuários de cadeira de rodas e idosos, até pessoas com necessidades especiais passageiras, como uma mulher grávida.

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Mais informações sobre Características gerais de um ambiente acessível para todos:

World Health Organization. Considerando os idosos nas medidas para segurança de pedestres. In. Segurança de Pedestres: Manual de Segurança Viária para Gestores e Profissionais da Área. 2013, p. 73.

_Rebaixamento da calçada:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 56-59.

_Piso tátil:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 30-37.


5_ Conexões seguras

5 Conexões Seguras

O caminho percorrido pelos pedestres envolve pontos de transição com elementos urbanísticos, como vias dedicadas aos veículos e pontos de parada do transporte coletivo. É importante que as conexões entre esses elementos sejam acessíveis e seguras.

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Mais informações sobre Conexões entre calçadas:

_Extensão de meio-fio: Department of Transportation. Street Design Manual. The City of New York. Second edition, 2013, p. 74-75. ITE – Institute of Transportation Engineers. Designing Walkable Urban Thoroughfares: A Context Sensitive Approach. Washington D.C., 2010, p. 195-197.

_Faixa para travessia de pedestres: ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos Urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 55.

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Sinalização Horizontal, v 4, 2007, p. 35-37.

Ministério dos Transportes. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Publicação IPR – 740, 2010, p. 105-107.

World Health Organization. Segurança de Pedestres: Manual de Segurança Viária para Gestores e Profissionais da Área. 2013, p. 37-39.

Brasil. Resolução n° 495, de 5 de junho de 2014. Conselho Nacional de Trânsito. Brasília/DF, Brasil, 2014.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 55-56.

_Pontos de parada de ônibus: Duduta, N.; Adriazola, C.; Wass, C.; Hidalgo, D.; Lindau, L. A. Segurança Viária em Corredores de Ônibus. Relatório de Pesquisa, 2012. Ministério dos Transportes. Manual de Projeto Geométrico de Travessias Urbanas. Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. Publicação IPR – 740, 2010, p. 102-103.


6_ Espaço atraente

6 Espaço atraente

”Ao caminhar nas ruas, os pedestres entram em contato com o ambiente urbano. As calçadas podem desempenhar um papel importante para tornar essa experiência mais agradável. Cativar as pessoas para que se locomovam a pé é uma forma de incentivar o exercício físico e diminuir os congestionamentos nas cidades”.

Mais informações sobre

_Vegetação:

ITE – Institute of Transportation Engineers. Designing Walkable Urban Thoroughfares: A Context Sensitive Approach. Washington D.C., 2010, p. 126-128.

Department of Transportation. Street design manual. The City of New York. Second edition, 2013, p. 188-225.

NYC Parks. Tree planting standards. City of New York. Parks & Recreation, February 2014.

_Mobiliário:

Transport for London. Pedestrian Comfort Guidance for London. Guidance Document, first edition, 2010, p. 26-32.

Department of Transportation. Street design manual. The City of New York. Second edition, 2013, p. 170-183.

_Ilhas de calor:

Environmental Protection Agency. Reducing urban heat islands: compendium of strategies. Cool Pavements. Climate Protection Partnership Division, USA, 2005.


7_ Segurança permanente

7 Segurança

”Durante o dia ou a noite, em dias úteis ou em fins de semana, as calçadas estão sempre abertas para as pessoas. Porém, são menos utilizadas em determinados períodos, que se tornam inseguros por falta de vigília – não da polícia, mas dos próprios pedestres. Adotar estratégias para influenciar positivamente na segurança dos pedestres pode tornar as calçadas mais vivas”.

Mais informações sobre Iluminação:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 5101: Iluminação pública – procedimento. Rio de Janeiro, 2012.

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 15129: Luminárias para iluminação pública – requisitos particulares. Rio de Janeiro, 2012.

Department of Transportation. Street design manual. The City of New York. Second edition, 2013, p. 134-160.


8_ Sinalização coerente

8 Sinalização

Assim como os motoristas, os pedestres necessitam de informações claras para saber como se comportar e se localizar no ambiente urbano.

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Mais informações sobre

_Sinalização informativa:

Englewood Complete Streets. Complete streets toolbox. City of Englewood, Colorado, 2011, p. 19.

Department of Transportation. Street design manual. The City of New York. Second edition, 2013, p. 182.

Transport for London. Yellow Book. A Prototype wayfinding system for London. Legible London, 2007.

Sinalização semafórica de pedestres:

CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito. Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito. Sinalização Semafórica, v 5, 2014, p. 218-219.

_ Sinalização acessível:

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004, p. 16-39. Acesso em: 27 jan. 2015.

TRL Limited. Enhancing the mobility of disabled people: guidelines for practitioners. Overseas Road Note 21. Department for International Development, Crowthorne, Berkshire, United Kingdom, 2004, p. 159-165.


Texto de autoria da Arquiteta e Urbanista Vanessa De Negri

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