Elementos e sistemas construtivos: os arcos, as abóbadas e as cúpulas, são, neste ponto da história da arquitetura, os elementos construtivos que se movimentam e regram o sentido plástico e estático dos acontecimentos, passando de um estilo a outro. As colunas passaram a suportar diretamente os arcos apoiadas sobre os seus capitéis, sem que ali estivessem de permeio cornijas ou arquitraves.
Basílica: elementos básicos arquitetônicos da igreja bizantina eram a construção de abóbadas múltiplas, a cúpula e o plano centralizado. O plano da basílica, longo e retangular, era inadequado a um ato litúrgico que ocupava sóm a área central da igreja, e os construtores eclesiásticos bizantinos pouco a pouco adotaram um esquema mais compacto e apropriado, que em geral tomava a forma de uma cruz grega. O mais significativo modelo da arquitetura bizantina é a Basílica de Santa Sofia.
Basílica: possuía nasves laterais e galerias que funcionavam como arcobotantes para a estrutura da nave principal, a galeria e as arcadas das naves laterais aliviam a alvenaria. O transepto e a cúpula sobre o cruzeiro, são acréscimos posteriores. Por conta da construção em abóbada, era imune ao fogo. Os telhados eram feitos de madeira, por ser um material abundante e de construção simples. As abóbadas eram feitas de pedra ou alvenaria para evitar incêndios.
CIDADE MEDIEVAL
A cidade medieval propriamente dita só aparece no começões do séc. XI e desenvolve-se principalmente nos séc. XII e XIII. Até então a organização feudal e agrária da sociedade dominava. O surgimento das cidades medievais se deve principalmente ao comércio e à indústria que vão possibilitar a constituição de uma burguesia. Atrai um grande número de pessoas do meio rural que encontram ali um ofício e uma ocupação que os liberta da servidão do campo. Características da cidade: elementos de defesa compostos de muros, fossas, torres e muralhas; edifícios singulares sobressaem na forma urbana medieval, contrapondo-se a estrutura anônima modesta das habitações (exemplo: igrejas ou catedrais, castelo, palácio e torres senhoriais ou Câmara Municipal: lugares de poder); a forma do quarteirão é determinada pelo traçado viário; os edifícios vão concentrar-se no perímetro do quarteirão, em contato direto com a rua, deixando livre a parte posterior de cada lote utilizada para hortas e jardins; a rua é o elemento base do espaço urbano medieval, concebida para se andar a pé ou com animais de carga, delimitada pelas edificações; espaços públicos: o mercado é um espaço importante, como local de trocas e serviçoes. A praça é geralmente irregular e resulta de um vazio aberto na estrutura urbana. Tipos de traçado: Cidade linear – cidade construída ao longo de um caminho (rua principal). Cidade em cruz – possui duas ruas básica que se atravessam perpendicularmente. Cidade radioconcêntrica – traçado em raios e círculos concêntricos. Traçado em esquadria. Cidade espontânea. Traçado em espinha de peixe – uma rua principal de onde saem outra secundárias oblíquas.
ARQUITETURA GÓTICA
Características: recebeu influência da arquitetura românica e islâmica; predomínio de vazios sobre cheios: paredes com grandes janelas e vitrais definindo um interior claro; grandiosidade e delicadeza; decoração de estátuas de santos, cenas bíblicas e animais. Materiais e sistemas construtivos: pedras e vidros coloridos; utilização do arco ogival (quebrado); uso de abóbadas nervuradas, em leque e estreladas; uso de colunetas ou feixes de caneluras; uso de gárgulas para escoamento da água; utilização de arcobotante, que possui a mesma função do contraforte, mas ao invés de ser dentro da parede, o arcobotante fica separado/afastado da parede, é uma espécie de esqueleto externo. Basílicas: prédios muito altos; vitrais; três portas na fachada; grande janela sobre cada porta; rosácea (janela em forma de rosa com vitrais); assimetria. Comparando-a com uma igreja românica, observam-se paredes menos grossas, edifícios mais elevados e graciosos, mais iluminados – inúmeros vitrais – e mais espaçosos.
Texto de autoria da Arquiteta e Urbanista Vanessa De Negri
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REFERÊNCIA ARQUITETURA – Estratégias Bioclimáticas e Sustentáveis